As mobiles tags são URLs criptografadas através de um código de barra 2D que são codificadas através de um dispositivo móvel. Entretanto, essa tecnologia se expandiu muito e hoje tem diversos tipos e nomenclaturas, tais como: QR Code, Data Matrix, Cool Data Matrix, Aztec, e diversos outros. O mais utilizado e conhecido é o QR Code, que já está inserido em diversas propagandas, cartazes, apelos promocionais, entre outros. 

A disseminação das mobile tags está intensamente associada à popularização da banda larga móbile. Quanto maior a cobertura de banda larga no mundo, maior a possibilidade do uso dessa tecnologia. Além do Qr Code e dos outros códigos de barras 2D, a mobile tag também possibilita a ampliação da realidade, ou seja, acrescentando um link físico para o mundo online, interagindo internet com objetos, pessoas e lugares. Para uma melhor ilustração, a realidade aumentada segue o mesmo conceito do Qr code e trata-se de adição de elementos virtuais a realidade física.

A realidade aumentada é o processo de captura de imagens reais e a sobreposição de objetos virtuais que interagem com ela. Traduzindo para uma linguagem menos técnica, é a possibilidade de visualizar uma paisagem e ver informações referentes a ela.

Abaixo um case do novo aplicativo “Presença Bradesco” criado para o Iphone 3G.

Graças à bússola do iphone 3GS, o Bradesco resolveu investir neste recurso para propor aos seus clientes um serviço interativo de localização de agências próximas, além de pontos de atendimento como o Banco Postal e caixas eletrônicos.

Outro exemplo que causou um buzz marketing bastante positivo, no final do ano de 2011, foi a campanha do Starbucks Café. Funciona da seguinte maneira: apontando a câmera do smartphone para os copos temáticos de Natal e quase 50 objetos dentro das lojas (como sacos de café e displays nas lojas) as pessoas podem ver e interagir com animações de cinco personagens - um esquilo, um menino, um esquiador, um cachorro no trenó e uma raposa. Quem colecionar estes cinco personagens concorrerá a prêmios. Além disso, seria possível ver ofertas e sugestões de presentes, enviar mensagens de Natal e compartilhar conteúdo com os amigos em redes sociais.

Para usar as mobile tags e a realidade aumentada basta que seu dispositivo móvel tenha uma câmera e o leitor de código de barras 2D instalado. Esse aplicativo pode ser baixado em diversos sites e gratuitamente (www.i-nigma.mobi/ www.microsoft.com/tag / www.ge.beetagg.com).

A mesma facilidade para a leitura aparece na hora de você criar a sua mobile tag, pois existem sites que são geradores de Qr code e mobile tags em geral, onde você acessa e inclui o URL ou a informação desejada. 

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De volta, depois de um longo e tenebroso inverso sem postagens, estou eu aqui de novo!

Essa minha ausência talvez seja pelo fato de eu estar ENLOUQUECENDO com o tão famoso e tenebroso TCC. Estou me formando na pós de Hipermídia e Redes Sociais e o tema do meu Tcc é "A influência do Qr Code na publicidade". Apesar de ser um tema em alta, também tem pouco material científico para leitura, as informações são mais virtuais mesmo em sites de marketing digital, blogs e cases, muito deles em inglês.

Para quem não conhece essa tecnologia, Qr code é um código de barra 2D utilizado para criptografar urls e é a mobile tag mais conhecida e utilizada. No início ele era utilizado para catalogar partes de veículos nas montadoras, porém em 2003 começou a se popularizar com a utilização de telefones celulares, pois as pessoas e as empresas começaram a ver que esta pode ser uma forma muito interessante de comunicação.

A tecnologia do Qr code pode lidar com milhares de caracteres de todos os tipos de dados, como numéricos, caracteres alfanuméricos, binários, entre outros. Ela é uma forma barata de se obter diversas informações através de um clique e decodificação. Por tal motivo, já está bastante inserida no marketing, no entretenimento e em áreas de conhecimento.

Um case muito legal que eu achei e até compartilhei no meu Facebook foi o da Pizza Digitale.
No intuito de recrutar talentos de outras agências, a Scholz&Friends fez um combinado com uma pizzaria: todo funcionário de agência que pedisse pizza, ia ganhar um pedido especial. Esse pedido especial consistia em uma pizza com a tecnologia do QR-Code, uma espécie de código de barras que pode ser lido por smartphones, que levava ao site de recrutamento da empresa.
O resultado foram 12 entrevistas e duas novas equipes de criativos surgiram na agência.

Outro case interessante que eu encontrei, mediante a pesquisa para o tcc, foi do Supermercado Tesco na Coreia do Sul. A Tesco relacionou o pouco tempo que os sul-coreanos têm para as compras com o fato de que para ir ao trabalho é necessário passar pelo metrô. Implantou enormes painéis nas paredes do metrô com design parecidíssimo ao das lojas tradicionais.

Os produtos possuem Qr Code individuais, que capturados por celulares com tecnologia compatível realizam o processo de venda online. Assim, o coreano pode fazer suas compras entre um trabalho e outro, na ida ou na volta. Imediatamente à confirmação da compra online (através do cartão de crédito), o produto é embalado e enviado à residência do consumidor durante o mesmo tempo levado por ele para voltar para casa.

Cases é claro que não faltam, mas a pergunta que não quer calar e no Brasil, funciona o Qr code? 

No Brasil, essa nova tecnologia ainda não atingiu plena absorção como diz Ian Castro, em seu blog Intermídias onde afirma que o "Qr code é uma ferramenta excelente para projetos artísticos ou publicitários, porém não popular o suficiente". Ian acredita que isso se dá por uma questão de acessibilidade, utilidade e principalmente de cultura, ainda não desenvolvida no Brasil. O Qr code não faz parte do cotidiano das pessoas e para que isso aconteça ele precisa de uma utilidade real, além de apenas ser complemento de anúncios publicitários, mas é claro, não deixa de ser uma tendência.

Já que é uma tendência, não vamos nos alienar e tentar aproveitar tudo que essa tecnologia nos fornece de interessante!

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